A designer de interiores Giseli Koraicho aponta um crescimento significativo dos moradores que desejam fazer da sua sala um verdadeiro cinema em casa
Nos últimos anos, o mundo da sétima arte – termo designado para as produções cinematográficas –, passou por uma grande revolução. Se o frisson era correr até as salas de cinema para acompanhar os lançamentos, atualmente, grande parte das expectativas está voltada para as grandes plataformas de streaming que lançam grandes produções de diversos países, estilos e atores/atrizes renomados para serem conferidos diretamente do sofá de casa.
Nessa mudança de comportamento, a sala de TV recebeu esse status de receber os moradores no ritual de assistir suas listas de filmes e séries. Para o bem-estar, o projeto de interiores precisa considerar uma estrutura confortável dos mobiliários e equipamentos eletrônicos que contribuem para aumentar essa emoção. Segundo a designer de interiores Giseli Koraicho, à frente do escritório Infinity Spaces Arquitetura e Interiores, o processo começa por dois caminhos principais: listar o mobiliário que se pretende utilizar e as medidas ideais de acordo com o ambiente. “Sem dúvidas, sofá e TV são os protagonistas que podem ser acompanhados por poltronas, pufes, mesinhas laterais, rack e painel para a TV”, enumera a profissional. Acompanhe as demais dicas enumeradas por ela.
Com tantas opções de tamanhos, tipos de tela e resoluções, a TV precisa acompanhar outro critério imprescindível: a proporcionalidade do tamanho com relação às dimensões do ambiente. De acordo com as referências para o conforto visual, aparelhos entre 32 e 37 polegadas devem ser dispostos em cômodos que permitam um afastamento com o sofá entre 2,40 e 2,80 m. Os modelos de 42 a 47 polegadas são indicados para distâncias de 3,20 a 3,60 m, enquanto as maiores, de 50 a 70 polegadas, necessitam de, no mínimo, 4 m de afastamento para uma visualização confortável. “A regra padrão é calcular o tamanho do televisor, convertendo polegadas em centímetros, e multiplicando por 1,2”, ensina a designer de interiores. Por isso, o projeto deve acompanhar as características do equipamento que o morador já tem ou pretende comprar.
Posicionamento do sofá
Para não errar nas medidas do sofá, Giseli recomenda considerar um espaço livre de, no mínimo, 60 cm em cada lado, além de uma área de circulação entre os outros móveis como poltronas e mesas de centro. Como referência, ela pontua que os móveis com dois lugares costumam apresentar 1,60 m de largura, enquanto os de três assentos giram em torno de 2 m. No que diz respeito às alturas, a distância do assento até o piso deve acompanhar um intervalo entre cm e 50 cm.
Distribuição dos móveis
De acordo com os parâmetros trazidos pela designer de interiores, a distribuição do mobiliário deve ser fluida, pautada na funcionalidade de cada móvel e de acordo com o espaço. Como parâmetro, sofás e poltronas precisam respeitar um vão de 40 cm até a mesa de centro e 50 cm com relação ao rack e a mesa lateral ao lado do sofá. Quanto aos pufes, a sugestão é posicioná-los nos cantos ou próximos da mesa central ou um aparador apoiado atrás do sofá. “Na finalização dos detalhes, sempre aconselho a predileção por eleger cores claras nas paredes, bem como espelhos e tapetes muito bem posicionados”, orienta.
Cores e iluminação
No décor de interiores, cores e a iluminação têm o poder de transformar os ambientes e, nesse contexto, tons claros e pastel são ideais quando o propósito é obter a sensação de amplitude. Para as salas de TV, a sugestão da designer de interiores é adicionar um ponto a mais de luminosidade para possibilitar a criação de cenários de acordo com o desejo do morador, seja para receber amigos, desfrutar momentos em família e relaxar, dentre outras possibilidades.
Infinity Spaces Arquitetura e Interiores
Designer de Interiores Giseli Koraicho
(11) 3736-8600
www.infinityspaces.com
@infinityspacesarqdesign
Fonte: Da Redação/Assessoria