Existem muitos modelos, tecidos e acessórios a considerar ao escolher uma cortina, o que pode gerar dúvidas na hora da decisão. A arquiteta Fernanda Hoffmann compartilha dicas sobre o uso do item
Em um mundo repleto de opções, a escolha da cortina perfeita para o seu espaço pode parecer uma tarefa desafiadora. Cores claras ou escuras? Até o chão ou meia parede? Com tantas alternativas disponíveis, as dúvidas podem surgir em ritmo acelerado, tornando a decisão ainda mais difícil. No entanto, com algumas orientações especializadas, esse processo pode se tornar muito mais simples e eficiente.
Fernanda Hoffmann, formada em Arquitetura e Urbanismo em Campinas e com experiência no campo do design de interiores, destaca a importância das cortinas não apenas como elementos decorativos, mas também como funcionais, proporcionando filtragem de luz, privacidade e elegância aos espaços. “As cortinas desempenham diversos papéis essenciais na decoração de interiores. Além de filtrar a luz que entra pelas janelas e garantir a privacidade, elas também agregam aconchego e sofisticação aos ambientes. Ainda existem modelos com função de bloquear totalmente a luz, como as blackouts e as que auxiliam no isolamento acústico. Pela versatilidade desse item, elas também podem ser utilizadas para dividir ambientes de forma elegante e funcional”, explica.
A escolha do modelo certo e erros comuns
Segundo a arquiteta, a escolha do modelo adequado de cortina é crucial para garantir o sucesso do projeto de decoração. “Prefiro aquelas em xales tradicionais em trilho suíço com tecido de linho, já que dão um tom elegância e requinte. No entanto, quando o pé direito não permite esse tipo de instalação, sugiro o uso de cortinas rolô ou romana, que são igualmente elegantes e funcionais”, afirma.
Explorando as nuances da escolha desse tipo de acessório, Hoffmann oferece insights valiosos sobre os erros mais comuns cometidos nesse processo. “A preferência por cortinas que alcancem o chão podem ser importantes para criar um ambiente visualmente harmonioso e esteticamente agradável. As curtas podem comprometer a estética do espaço. Além disso, é preciso selecionar um tecido adequado para cada tipo de ambiente e decoração, garantindo uma combinação harmoniosa e equilibrada. Vale lembrar do que já saiu de moda também, que é o caso das cortinas rendadas que já foram muito usadas nas cozinhas”, esclarece.
Quanto ao momento ideal para usar cortinas do teto até o chão, Fernanda enfatiza que essa é sempre sua preferência, exceto em casos específicos em que a presença de móveis próximos à janela impossibilita essa instalação. “Nessas situações, é bom optar por modelos alternativos, como cortinas rolô ou romana que citei anteriormente, já que elas se adaptam melhor às condições do ambiente”, completa.
SOBRE FERNANDA HOFFMANN
Originária de São Paulo, Fernanda Hoffmann descobriu sua paixão pela arquitetura desde cedo, influenciada pela mãe, artista plástica. Iniciou sua jornada aos 15 anos, estagiando e cursando técnico de edificações. Posteriormente, optou pela graduação em Arquitetura e Urbanismo em Campinas. Com uma visão ampla e integradora, Fernanda transcende o design de interiores, explorando também o paisagismo, redes bancárias e construção civil. Na última, encontrou sua verdadeira paixão, colaborando com uma incorporadora de renome após sua formatura. Seu trabalho se estende a diversos projetos decorados, residenciais e comerciais, enfrentando desafios com sua equipe.
Fonte: Da Redação/Assessoria