Tema é prioridade para 80% das empresas de médio porte do Brasil, segundo maior alvo de ataques no Continente
Segundo o International Business Report (IBR), relatório realizado pela Grant Thornton, que mede o otimismo sobre o futuro da economia e dos negócios globalmente, a cibersegurança é prioridade para mais de 80% das empresas de médio porte do Brasil. O País é o mais vulnerável a ataques cibernéticos da América Latina, com 357.422 ataques no segundo semestre de 2023, ante 328.326 no primeiro semestre do ano passado, um aumento de 8,86%.
Entre os principais setores atingidos no Brasil no período, a telecomunicação sem fio lidera com 82.065 ataques, um aumento de 142.47% em relação ao primeiro semestre de 2023. O transporte de cargas, com 25.620 registros, e processamento de dados, com 25.130, está na segunda posição. Os dados são do último Relatório de Inteligência de Ameaças da NetScout. A duração média de cada ataque é de 29 minutos, que é o tempo em que os criminosos ficam no sistema invadido.
Eduardo Sena, diretor da ATGB Sistemas, empresa que atua na área de Segurança e Cibersegurança, diz que a preocupação com ataques deve ser vista como prioridade por empresas de todos os portes e setores, incluindo condomínios comerciais e residenciais.
Ele explica que invasões para roubos de senha, dados das empresas e de condôminos estão cada vez mais frequentes, exigindo cuidados redobrados e investimentos. “No caso de condomínios, vale ressaltar que o vazamento de dados pode implicar em problemas graves, para os administradores e moradores, por se enquadrar como descumprimento ou violação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)”, alerta.
O diretor da ATGB diz que a indústria de segurança vem desenvolvendo sistemas e tecnologias ]modernos e avançados para melhorar a segurança das empresas. ”Hoje, através do nosso Security Operation Center (SOC) conseguimos monitorar todos os sistemas de nossos clientes, verificar os acessos suspeitos, de onde são realizados, e de forma instantânea alertar sobre um possível ataque, ou mesmo bloqueá-los”, conta. “Assim evitamos prejuízos e vazamento de dados”, acrescenta. “O SOC pode diagnosticar, monitorar e identificar o IP utilizado e saber a partir de qual cidade ou país a ameaça está sendo praticada”, complementa.
Fonte: Da Redação/Assessoria