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Banquetas altas: entenda como usar em diversos ambientes

O arquiteto Bruno Moraes dá dicas para acertar na escolha desse móvel extremamente versátil, que combina conforto e estilo na hora otimizar os espaços

Perfeitas para o balcão da cozinha ou da varanda gourmet, as banquetas altas trazem praticidade, beleza e muita personalidade ao ambiente. Não basta se encantar apenas pela estética, pois há muitos cuidados a serem analisados para a compra certa. Por isso, o arquiteto Bruno Moraes, à frente do escritório BMA Studio, revela algumas dicas que podem ajudar a selecionar o modelo ideal, considerando design, tamanho, quantidade e material. “Embora seja um móvel certeiro quando falamos em cozinhas americanas, também pode ser adotado em varandas gourmets e outros espaços relacionados ao receber amigos e família em casa”, comenta.

Em alta na decoração, a bancada do tipo ilha, presente em cozinhas e varandas gourmet, é a perfeita combinação com as banquetas altas. Neste apartamento, o arquiteto Bruno Moraes elegeu móveis com assento e estrutura de madeira arredondadas | Foto: Guilherme Pucci

Quando se trata do material mais comum, certamente a madeira, especialmente nos momentos em que se deseja mais aconchego, está no topo da lista. Mas os modelos feitos de metal, com diferentes cores, também estão em alta. Em se tratando da quantidade ideal, tudo vai depender da largura do tampo, da bancada: é preciso tomar cuidado para não criar um ambiente desconfortável, seja pela falta de espaço entre os móveis, seja pela ergonomia em relação ao balcão em si.

Ao mesmo tempo em que sonhava com uma cozinha prática, a dona deste apartamento também desejava uma composição despojada, sem exageros. Na bancada de quartzo com 95 cm de altura, o arquiteto Bruno Moraes trabalhou com três banquetas altas de ar industrial | Fotos: Guilherme Pucci

É preciso planejar cuidadosamente as características da banqueta. Segundo Bruno, deve-se levar em consideração todas as variáveis envolvidas: local, estilo do ambiente, espaço disponível e, é claro, a preferência do cliente. “Não se trata de um móvel perfeito para um local de maior permanência, a não ser que seja uma opção de assento macio, muitas vezes até com braços”, afirma o arquiteto. “Considero uma alternativa para refeições rápidas, para receber os amigos de uma maneira casual, despojada”, completa o arquiteto.

Uma dica para quem busca algo funcional para ambientes reduzidos ou integrados é a banqueta giratória. Com ela, é possível sair do balcão sem se afastar e virá-la para todos os espaços conectados. Já para os moradores que priorizam a comodidade, uma solução interessante é a alternativa com regulagem de altura, que garante o ajuste perfeito em relação ao tampo. A boa notícia é que não faltam produtos que combinam todas essas características em um design atemporal.

Quando falamos em medidas de conforto, para acompanhar as bancadas altas (com aproximadamente 1,15 m de altura), vale recorrer às banquetas que ficam de 83 a 85 cm do piso, garantindo uma postura confortável. Para se ter um comparativo, uma bancada com cerca de 1 m de altura, convém eleger banquetas médias. Para manter a coluna ereta e uma boa ergonomia, deixe-o móvel entre 70 e 75 cm de distância do chão. “À título de comparação, uma cadeira geralmente está a 45 cm do piso, portanto, não proporciona a mesma ergonomia na execução de um balcão alto”, comenta Bruno.

Acerte na Composição

As banquetas do apartamento do próprio arquiteto Bruno Moraes seguem a regra de altura e possuem um design de Paulo Teixeira, vendidas pela Full House | Foto: Guilherme Pucci

Não é regra, mas fica difícil imaginar uma banqueta sozinha, de acordo com o arquiteto Bruno Moraes. “Em geral, está acompanhada de uma bancada, de um tampo. Se for para deixar sozinha, é mais recomendável que seja uma cadeira ou uma poltrona”, diz. “Outra situação recorrente é ter mais de um móvel, lado a lado, a não ser que o espaço seja pequeno demais e só caiba uma unidade”, continua o profissional.

Quanto à pergunta se podemos misturar diferentes modelos de banquetas altas numa mesma bancada, o céu é o limite, não há regras. No entanto, se a ideia é ter uma decoração com um visual mais leve, repetir os modelos facilitará esse resultado. “Costumo usar duas, três ou até mais peças idênticas em busca de unidade visual e um conjunto mais harmônico, como fizemos nessa bancada de cozinha com os modelos de cobre Bertoia”, afirma ele.

Metálica e com uma almofada no assento, a Banqueta Bertoia aposta no design universal, imprimindo uma atmosfera industrial neste projeto do arquiteto Bruno Moraes | Foto: Luis Gomes

Escolhas certeiras para áreas externas

Para os espaços ao ar livre, tudo começa pela escolha de materiais resistentes às intempéries. Tanto o alumínio como alguns tipos de madeira, caso do cumaru, aguentam a ação do tempo, com a diferença de que a madeira pede manutenção de tempos em tempos.

Se o ambiente está conectado à piscina ou poderá receber os moradores com roupas molhadas, o assento e encosto das banquetas altas devem ser feitos de um material impermeável e que, de preferência, seque rapidamente. “Entre os bons exemplos de materiais, temos a corda náutico, os tecidos Acquablock e com proteção contra água e raios-UV”, exemplifica Bruno Moraes.

As banquetas altas e a mesa bistrô, ambas de madeira, recebem os cafés da manhã ao ar livre neste projeto de Bruno Moraes | Foto: Luis Gomes

BMA Studio     

(11) 2062-6423
@brunomoraesarquiteturastudio

Fonte: Da Redação/Assessoria

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