Construir

3 queridinhos da decoração que não são tão indicados assim…

Casamar explora os modismos do design de interiores: quando o encantamento inicial esconde desafios práticos

No vasto universo do design de interiores, algumas tendências chegam como um sopro de ar fresco, encantando os olhos e ganhando o coração dos amantes do novo.

Sempre tem um espaço a mais nas pastas do Pinterest e em capas de revista, mas, nem tudo que reluz é ouro. Algumas tendências podem, com o tempo, revelar-se escolhas equivocadas quando colocadas em prática em projetos de design de interiores reais.

Na Casamar, hub de design de interiores que emprega a metodologia “do primeiro desenho ao primeiro jantar”, os especialistas em reformas trazem sempre um olhar crítico e muita sensatez na hora de projetar. Afinal, o que é bonito à primeira vista nem sempre resiste à prova do tempo – e da moda.

Priscila Poli, designer de interiores especialista em casa de férias e head designer à frente da Casamar, pontuou 4 queridinhos da vez, e explorou os pontos negativos destas escolhas.

E esclarece: os itens abaixo podem ser escolhidos para o projeto. Esta não é uma lista de “proibidos”, mas deve se ter atenção redobrada quando feita a decisão. “Consciência das escolhas é sempre o primeiro passo

Alumínio: brilho até que ponto?

Ah, o alumínio! Brilhante, moderno, com um quê de futurismo que parece sussurrar promessas de inovação. Em 2024, ele foi o protagonista em diversas mostras de design, como a CasaCor de vários estados. Mas será que todo esse esplendor dura?

“Na Casamar, gostamos de enxergar para além da tendência. O alumínio, apesar de ser versátil, pode não ser a melhor escolha em termos de durabilidade. Como um romance de verão, ele encanta de imediato, mas seu impacto ambiental e sua tendência a perder o brilho com o tempo nos faz perguntar: será que vale a pena?”, conta Priscila.

A especialista ainda elenca mais três “contras” do material: deixa o espaço frio, facilita que apareçam “marcas de dedos” (das digitais) e afeta no isolamento acústico do ambiente.

Palhinha: charme com desafios

Quem nunca suspirou ao ver um móvel de palhinha? Parece perfeito para trazer o clima praiano para dentro de casa.

Mas, como um lindo jardim que exige cuidados constantes, a palhinha demanda atenção e dedicação. “Temos essa busca natural pelo orgânico, e é quase instintivo. Mas não podemos ignorar que esses materiais, tão delicados, podem não resistir ao uso cotidiano”, pontua Priscila. “A palhinha deve estar sempre 100% seca, sem nenhum foco de umidade – a mínima que seja já pode trazer consequências irreversíveis à fibra. E também deve ser limpa com muito cuidado e leveza, qualquer força adicional pode começar a dar “sinais de cansaço” na trama”, finaliza Priscila.

Closet sem portas: do encanto ao arrependimento

Nos cantos inspiradores do Pinterest, os closets sem portas surgem como um convite à liberdade. Expostos, organizados (ao menos nas fotos), parecem ser a solução perfeita para quem busca um visual mais leve, despojado e que barateia o custo dos projetos.

No entanto, a Casamar alerta para os desafios dessa opção. “A exposição constante das roupas e objetos exige uma organização impecável e uma limpeza frequente. E O mais importante: suas roupas estarão suscetíveis à poeira e à luz, o que com certeza irá danificar tecidos”, explica Priscila.

Fonte: Da Redação/Assessoria/Casamar

Você também pode gostar...

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *