A Yamamura apresenta orientações para espaços com pé-direito acima de 3m
Um projeto luminotécnico representa uma etapa muito importante em uma construção ou reforma residencial. A escolha de artigos de iluminação adequados, assim como a inclusão correta dos pontos de luz são essenciais para uma rotina mais agradável e prática. Entretanto, quando os imóveis apresentam medidas diferentes das convencionais, é necessário ter ainda mais atenção com a distribuição das luzes, a fim de garantir que todo o espaço seja iluminado de maneira eficiente. A Yamamura, especialista no tema, apresenta algumas orientações para quem pretende iluminar áreas com pé-direito alto ou duplo. Confira!
Diferenças entre pé-direito padrão, alto e duplo
Resumidamente, o pé-direito representa a distância vertical entre o piso e o teto em um determinado ambiente. Mesmo parecendo algo simples, muitas pessoas têm dúvidas sobre esse assunto, pois a depender do tipo de projeto escolhido, a variação de altura poderá ser enorme. Para se ter uma ideia, o pé-direito padrão – visto em boa parte das residências brasileiras – costuma ter entre 2,5 m e 2,8 m. O pé-direito alto geralmente apresenta entre 3 m e 4 m, enquanto o pé-direito duplo tem em média entre 5 m e 6 m.
Entre as principais vantagens de ter uma casa com um pé-direito mais alto estão: a sensação de amplitude, a maior incidência de luz natural durante o dia e uma melhor ventilação. No entanto, parte das pessoas busca por tetos mais altos em razão da imponência, estética diferenciada e novas possibilidades de decoração.
Atenção redobrada
Em casos de ambientes com pé-direito alto ou duplo é necessário ter ainda mais atenção. Afinal, há uma distância maior entre o teto e os espaços que deverão ser iluminados (aqueles onde os moradores realizarão suas atividades rotineiras). Sendo assim, será preciso escolher artigos mais potentes, com ângulos de abertura mais fechados, de forma que a luz alcance os locais desejados. Na dúvida, sempre busque o auxílio de profissionais experientes e que conheçam todas as normas e medidas.
Temperatura de cor
As temperaturas de cor seguem o mesmo padrão das utilizadas em ambientes com o pé-direito simples, ou seja: luzes mais quentes (2700K a 3000K) para criar a sensação de conforto e luzes neutras (4000K) para ambientes que exijam mais foco e concentração.
Lustres e pendentes
Pendentes e lustres são muito bem-vindos, em razão de sua flexibilidade com relação à altura, permitindo que estejam mais próximos das áreas de interesse. Porém é preciso tomar cuidado para escolher o modelo adequado para valorizar o pé-direito alto. Por exemplo, um pendente pequeno pode evidenciar mais o distanciamento entre o chão e o teto, gerando um enorme vazio e até mesmo ressaltando uma iluminação insuficiente. O mais indicado para essas situações é trabalhar com lustres grandes – que tenham vários pendentes acoplados, apresentem diferentes alturas e composições. Isso tudo contribuirá para um preenchimento mais eficaz dos espaços.
Outras possibilidades
Falando em iluminação técnica, é possível trabalhar com luminárias focais (como trilhos com spots ajustáveis ou pendentes direcionáveis) pois costumam ter um facho mais concentrado, fazendo com que a luz seja entregue de forma eficiente no solo. No entanto, para quem não gosta que a região próxima ao teto fique totalmente no escuro, luminárias difusas fixas no teto podem ajudar a luz a se espalhar na parte mais alta do ambiente. Nesses casos, o recomendado é sempre utilizar peças de alta potência e direcionando as luzes focais para onde é preciso uma iluminação mais intensa.
Por fim, luminárias de apoio como abajures, luminárias de mesa ou piso também são importantes, pois serão responsáveis por um clima aconchegante, além de garantir a presença de luzes de tarefa (leitura, estudo ou trabalho) quando necessário.
Áreas de trabalho, descanso e sociais
Sempre é possível fazer adaptações de acordo com as reais necessidades de uso de cada ambiente, além de satisfazer o gosto pessoal dos moradores. Entre as recomendações estão: aplicar mais luzes focais de alta eficiência para ambientes de trabalho e estudo (como escritórios em casa), a fim de garantir melhores resultados na área acima da mesa.
Já para ambientes de descanso, como dormitórios (que precisam de mais acolhimento) se deve priorizar luminárias difusas, indiretas e de apoio. Por fim, para áreas sociais e de destaque como halls, salas de estar e de jantar, é possível ousar mais por meio de peças de iluminação de maior impacto.
Wall Washing
Para quem deseja incluir algo diferente, uma boa pedida é investir no efeito “Wall-Washing”. A ideia consiste em colocar uma luminária (difusa ou focal) bem próxima à parede, que criará a impressão de que a luz desce “lavando” toda a sua superfície. Tal efeito é ideal para valorizar texturas, acabamentos ou decorações.
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Fonte: Da Redação/Assessoria/Yamamura