Com a chegada do período chuvoso e diante de um aumento de 400% nos casos de dengue no Brasil em relação a 2023, construção civil redobra a atenção aos protocolos para evitar possíveis focos do mosquito
Após meses de seca, outubro marca o início da primavera e traz mudanças no clima. A umidade começa a aumentar no centro do país e, com o a volta do período de chuvas, acende o alerta sobre o risco do aumento de casos de dengue. De acordo com o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, o Brasil registrou 6,5 milhões de casos prováveis de dengue até o início de outubro de 2024, um aumento de 400% em relação ao ano anterior. Diante desse cenário, a construção civil redobra a atenção aos protocolos de prevenção nos canteiros de obras.
Os cuidados para diminuir a proliferação do mosquito devem ser seguidos por toda a população ao longo do ano, mas como existem potenciais criadouros das larvas do mosquito nos canteiros de obras, as incorporadoras seguem protocolos rígidos de prevenção que se intensificam com o início das chuvas. São ações como identificação e eliminação de criadouros, a utilização de cloro e água sanitária nos locais em que não é possível realizar a eliminação total de água, assim como a dedetização mensal com fumacê, que é um inseticida de ultrabaixo volume (UBV) que não oferecem riscos a seres humanos.
“Ao longo do ano realizamos treinamentos junto ao Serviço Social da Indústria da Construção no Estado de Goiás (Seconci-GO) para a formação dos ‘dengueiros das obras’, que se tornam responsáveis por vistoriar os nossos canteiros e fazer todo o levantamento necessário para evitar o risco de casos de dengue”, comenta o engenheiro de segurança da Brasal Incorporações em Goiânia, Raphael do Carmo Chaul. “É importante ter esse conhecimento especializado para garantir a segurança dos colaboradores, assim como da sociedade como um todo”, conclui ele.
Fonte: Da Redação/Assessoria/