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Mercado de artigos para casa avança em 2025 com aumento na produção, estabilidade de preços e presença internacional

Termômetros da ABCasa, em parceria com o IEMI, revelam avanços em março e abril, com destaques para a estabilidade no varejo e crescimento no comércio exterior

O setor de artigos para casa segue em ritmo de expansão em 2025, impulsionado pela elevação das exportações, aquecimento da produção industrial e estabilidade no varejo. Os dados dos Termômetros da ABCasa, Associação Brasileira que representa os setores de Artigos para Casa, Decoração, Presentes, Utilidades Domésticas, Festas, Flores e Têxteis, em parceria com o IEMI – Inteligência de Mercado, revelam um cenário favorável, com indicadores positivos no primeiro trimestre do ano.

As três frentes analisadas pelo estudo – produção, comércio exterior e varejo – demonstram um mercado maduro, com aumento na competitividade e alinhamento às tendências globais de consumo. Produtos de decoração, papelaria e utilidades domésticas seguem entre os destaques.

“Os dados dos Termômetros de março e abril mostram um setor robusto, com crescimento equilibrado entre produção, varejo e exportações. A manutenção de um consumo ativo, combinada com a expansão da produção e diversificação da oferta internacional, mostra que estamos diante de um mercado estratégico para a economia brasileira”, afirma Eduardo Cincinato, presidente da ABCasa.

Confira os destaques dos Termômetros ABCasa de março e abril de 2025:

Varejo: estabilidade de preços favorece crescimento gradual das vendas

O varejo de artigos para casa fechou o mês de março com uma receita de R$ 7,98 bilhões, crescendo 4,7% em relação a fevereiro. No acumulado do primeiro trimestre, o setor registra alta de 2,9% frente ao mesmo período de 2024, e 8% nos últimos 12 meses.

A inflação do setor também segue sob controle. Em abril, a variação foi de 0,64%, resultando em uma alta de 1,03% no acumulado do ano e de 2,85% nos últimos 12 meses. O mobiliário liderou o aumento dos preços no mês com 0,76%, seguido por cama, mesa e banho com 0,28%.

Produção: crescimento acumulado reflete dinamismo da indústria

A produção industrial de artigos para casa totalizou R$ 4,63 bilhões em março, com alta de 3,5% sobre o mês anterior. No acumulado do ano, comparado ao mesmo período, o crescimento é de 2%, e de 6,5% nos últimos 12 meses. Em volume físico, a alta foi de 3,3% em março e de 5,5% de variação acumulada nos últimos 12 meses.

O preço médio da produção teve aumento de 0,24% no mês, acumulando 0,64% no ano e 7,45% nos últimos 12 meses, refletindo um movimento de valorização dos produtos e dos insumos.

O consumo interno aparente (produção + importações) atingiu R$ 5,10 bilhões, com leve alta de 0,1% sobre fevereiro. O indicador acumula 5,4% no mesmo período do ano anterior e 9,8% em 12 meses.

“Os números da indústria são reflexo da adaptação das empresas às novas realidades do consumo e à eficiência produtiva. A indústria brasileira de artigos para casa mostra força para atender a um mercado cada vez mais dinâmico e exigente”, analisa Cincinato.

Comércio exterior: exportações crescem e impulsionam presença internacional do setor

As exportações brasileiras de artigos para casa atingiram US$ 77,8 milhões em abril, representando um crescimento de 4% em relação a março. No acumulado de janeiro a abril, a alta foi de 5,2% em relação a 2024, e de 4,3% em 12 meses.

Entre os destaques, os artigos de decoração cresceram 8,1%, utensílios de mesa tiveram alta de 23% e papelaria apresentou um salto de 60%. A Argentina teve um aumento expressivo nas importações de produtos brasileiros (87,5%), seguida por Colômbia, Paraguai e México.

As importações totalizaram US$ 130,8 milhões, com queda de 16,7% frente a março, mas com alta de 8,0% na comparação com o mesmo período do ano passado e de 15,1% em 12 meses. A China segue como principal parceira comercial (73,7%), seguida por Índia, Paraguai e Egito.

“A presença internacional dos nossos produtos vem crescendo de forma sólida. O setor se mostra competitivo e alinhado às preferências globais. Ao mesmo tempo, o volume de importações aponta para uma demanda aquecida e um consumidor brasileiro atento às tendências mundiais”, conclui Cincinato.

Da Redação/Assessoria/ABCasa

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