Seja para começar uma obra do zero ou para uma simples reforma, a presença de um arquiteto ou designer de interiores pode significar uma economia considerável de tempo e dinheiro, já que as chances de erros ou desperdício de materiais diminuem.
“Apesar disso, como em todo segmento, há bons e maus prestadores de serviço, o que demanda certos cuidados na hora de escolher um escritório ou profissional específico para aquele projeto. Especialmente na internet, que pode criar distorções entre o que é visto no mundo virtual e a realidade”, afirma Nathalia Hartung, Head do Archathon, plataforma de contratação de arquitetos via concorrências digitais de projetos de arquitetura e design de interiores.
Quais seriam, portanto, os critérios mais importantes na hora de escolher um profissional on-line? Conheça cinco dicas:
1 – Analise projetos executados
A arquiteta Gabriella Leles explica que o primeiro passo é considerar se a obra está no campo residencial ou comercial. No primeiro caso, a grande dica, segundo ela, é observar se as fotos apresentadas em sites ou perfis de escritórios de arquitetura em redes sociais, por exemplo, são, em maioria, de trabalhos já prontos ou de projetos em 3D. “Quando um perfil apresenta mais fotos de obras já executadas, significa que os profissionais envolvidos executam determinada proposta com mais facilidade. Especialmente para reformas ou obras mais simples. Já as imagens que são apenas computadorizadas podem significar um projeto ‘fake’ ou que sequer saiu do papel por ser difícil de ser executado”, afirma.
2 – Busque profissionais especializados
A primeira dica também vale para projetos de estabelecimentos comerciais, mas, nesse caso, ela recomenda que o contratante filtre profissionais ou escritórios especializados. “Para os ambientes comerciais, elementos como acústica e iluminação devem ser aplicados de forma diferente do que em residências, por isso é interessante o trabalho de profissionais que se especializaram em alguma pós-graduação, por exemplo. Não precisa ser regra, mas é vantajoso. Também é interessante pesquisar se um escritório tem o costume de atender tipos específicos de estabelecimentos, como projetos de lojas ou clínicas”, diz.
3 – Quando necessário, priorize o contato presencial
Outro ponto que deve influenciar a decisão é o tamanho da obra. “Se o cliente procura uma reforma simples ou voltada apenas para design de interiores, nem sempre será necessário que o arquiteto o acompanhe presencialmente. Para obras mais complexas, especialmente as “do zero”, é interessante que o mesmo faça visitas. O cliente, neste caso, deve se atentar também à localização do escritório, se é de fácil acesso ao local da obra e viável para ambas as partes”, sugere a arquiteta.
É comum também fazer o desenvolvimento do projeto com um escritório e contratar uma empresa especializada para a execução. Por isso, tem crescido bastante a modalidade de desenvolvimento de projetos à distância.
4 – Observe a reputação
De maneira geral, é importante analisar bem cada perfil, se possível conferir os comentários e feedbacks de outros usuários.
5 – Utilize ferramentas de otimização
Uma alternativa mais prática, ainda segundo Gabriella Leles, é recorrer aos marketplaces voltados exclusivamente para arquitetura, que ganharam força nos últimos anos por automatizar todo o processo de busca, alinhamento de ideias, seleção de profissionais e escritórios, até a escolha definitiva do melhor projeto para o cliente. No Brasil, o método pioneiro é da plataforma Archathon, que hoje conta com mais de 80 mil profissionais, e entrega 3 propostas com o conceito do projeto em apenas 21 dias.
Durante o recente período de isolamento e a consequente adoção do home office por grande parte da população, um levantamento mostrou que 80% dos profissionais parceiros registraram aumento de demanda específica para reformas em ambientes de trabalho e escritórios particulares.
Para Nathalia Hartung, o grande trunfo da ferramenta é entregar eficiência em casos que demandam um curto espaço de tempo. “O cliente não depende de um único arquiteto. Criamos um processo de qualificação para o cliente em que selecionamos o profissional que mais se adeque às suas necessidades e entregamos três projetos conceituais para análise comparativa. Você gasta exatamente o que precisa com o projeto e o arquiteto entrega mais do que você imagina. É a otimização dessa contratação”, destaca. “O cliente não fica na mão de um único arquiteto. Criamos um processo de qualificação do cliente e cruzamos com nosso banco de dados de profissionais. Entregamos três propostas comerciais para análise comparativa ainda. Você gasta exatamente o que precisa e o arquiteto entrega mais do que você imagina. É a otimização dessa contratação”, destaca.
Fonte: Da Redação/Assessoria