Segundo o curador da AG7 Marc Pottier, os projetos do setor usam a arte para além da decoração, incorporando obras à arquitetura das estruturas
Quando o assunto é a presença da arte no mercado imobiliário, é certo dizer que muitas vezes ela fica restrita à decoração e projeções internas dos imóveis. No entanto, o setor vem demonstrando um movimento de mudança nos últimos anos, em que, principalmente nos projetos residenciais de alto padrão, as obras passaram a ser transformadas em elementos imprescindíveis de revitalização urbana e conexão com a natureza para benefício de todos que moram no local.
Segundo Marc Pottier, curador de empreendimentos da AG7, incorporadora de alto luxo com foco em wellness building, essa ressignificação está relacionada à concepção de narrativas às moradias. “Não é uma questão somente de adicionar na parede uma pintura bonita, ou expor uma escultura fora do prédio como elemento decorativo. Mas sim de realmente apresentar uma proposta forte por meio de peças projetadas e pensadas em parceria entre artistas e arquitetos”, diz.
O especialista ainda ressalta que, por estar ligada à ideia do que o empreendimento representa, a incorporação da arte ao segmento imobiliário envolve todas as etapas dos projetos. “A estruturação de um ambiente conexo e agradável passa pelo diálogo entre as obras, a arquitetura e os espaços. Em áreas comuns, por exemplo, é fundamental que esses elementos transmitam um valor cultural e estimulem o bem-estar dos proprietários”, explica.
Exemplos de projetos no mercado brasileiro
Os primeiros sinais deste novo movimento já começaram a ser refletidos no Brasil, com numerosos empreendimentos que se tornaram verdadeiros cartões postais através da premissa da arte como parte da essência das cidades. São os casos do Hotel Rosewood e dos edifícios Complexo B32 e 319 Padre João Manuel, localizados em São Paulo.
A própria AG7 também é uma agente dessa tendência com o ‘Novo Ecoville’, bairro curitibano que passou recentemente por uma reformulação guiada pelos investimentos da incorporadora. A empresa convidou uma série de artistas para falarem sobre a relação deles com a natureza, com o objetivo de conceber projetos que harmonizem elementos como lagos, árvores e paisagens exuberantes, como por exemplo o projeto da artista visual Cláudia Jaguaribe, de uma escultura revestida de azulejos impressos em fotografia que será instalada no exterior de um dos empreendimentos da incorporadora.
Vale destacar que essa nova identidade do mercado de alto luxo também demonstrou que veio para ficar com as respostas dos clientes. Para se ter uma ideia, uma pesquisa da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) mostrou que o segmento se consolidou como o principal destaque nas vendas, apresentando uma crescente de 22,8% para unidades e 9,8% em valores no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período em 2022.
Para Pottier, números como esse reforçam a ideia de que as pessoas buscam atualmente lugares para morar que transcendem do comum. “A externalização de peças artísticas inspira, provoca reflexões e conta histórias que dão um sentido maior àquela estrutura. Mais do que beleza, é um declaração que influencia o ambiente ao redor dos moradores e, consequentemente, tudo o que se conecta à sua qualidade de vida”, finaliza.
Sobre a AG7:
AG7 é uma das principais incorporadoras de alto luxo e wellness building do Brasil, pioneira em conectar saúde e bem-estar a moradias inovadoras e de alto padrão. Há mais de 10 anos nesse mercado, a empresa já recebeu certificados importantes como o selo Fitwel, Green Building, reconhecimento internacional de prédio mais saudável do mundo, o prêmio Rethinking The Future Architecture Awards 2020, pelo edifício Ícaro e 2022 pelo AGE360, um dos prêmios mais importantes do mundo do universo da arquitetura e design. Esta também em processo de certificação para virar uma empresa Sistema B. https://ag7.co
Fonte: Da Redação/Assessoria