Com a abertura do mercado de gás natural e as oportunidades criadas pelas políticas de transição energética, grandes desafios estão diante de distribuidoras e das agências de regulação, apontam especialistas que participam do 1º Seminário de Gás Natural de MS, em Bonito.
A experiência de quem faz a distribuição foi o foco do segundo painel técnico, com palestra de Marco Francesco Patriarchi, conselheiro da holding Commit e da MSGÁS. A presidente da distribuidora sul-mato-grossense, Cristiane Alkimin Junqueira Schmidt, moderou o debate, com a participação também do head regulatório da Commit, Richar Faria.
Para Patriarchi, um dos entraves atuais no Pais é encontrar o equilíbrio entre as exigências de padronização de regras e a adequação às particularidades de cada concessão. Outros são as necessárias soluções que vão ao encontro dos interesses particulares preservando os coletivos, e a preservação da competitividade dos usuários ligados aos sistemas distribuidores, ao mesmo tempo em que se viabiliza a conexão de novos usuários.
“Acredito que algumas reflexões necessárias envolvem a distribuição saudável dos riscos da cadeia entre os agentes participantes, além de ser necessário nessa nova cadeia do gás a gente pensar soluções que a entendam como um elo”, ponderou.
MS, perspectivas e desafios
A MSGÁS é hoje uma das distribuidoras que têm participação da holding Commit. Ao trazer a história e a experiência do grupo no setor, o head regulatório Richard Faria reforçou as metas positivas. “Nosso papel é ajudar as concessionárias de gás a se desenvolverem, a se acelerarem”.
É o que vem ocorrendo na distribuidora de Mato Grosso do Sul. A presidente, Cristiane Schmidt, apontou como “o mercado está mudando, novos players entrando e novos combustíveis chegando”, trazendo desafios tanto para manutenção, quanto para conquista de mercado e a expansão da oferta.
Nesse cenário, as políticas públicas e a regulação têm papel fundamental ao lado da distribuidora. “Uma empresa é maximizadora de lucro, e uma agência reguladora é maximizadora do bem estar social”, definiu a executiva.
Fonte: Da Redação/AGEMS