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Descubra os principais mitos e verdades sobre as obras residenciais

Com a intenção de quebrar paradigmas e desfazer verdadeiras lendas que envolvem a reforma de imóveis, a arquiteta Marina Carvalho entrega as principais verdades

Com tantos processos que envolvem um projeto residencial, é natural que as pessoas se vejam à frente de alguns mitos sobre as etapas que envolvem uma reforma. Considerando a necessidade de conhecimentos e experiências para encadear cada fase, quem assume a empreitada de tocar sozinho, sem o suporte de um profissional especializado, acaba vivenciando dissabores e dificuldades que, quando compartilhadas com amigos, torna-se o verdadeiro monstro do Lago Ness.

Especialista na empreitada de ajudar os proprietários de imóveis, a arquiteta Marina Carvalho, à frente do escritório que leva o seu nome, sabe como ninguém quais são esses mitos que assustam tantas pessoas. Por isso, esclarece as lendas – e algumas verdades –, que se aplicam na vida daqueles que, iniciam o processo de reforma de suas moradas. “É muito comum que os clientes tenham dúvidas sobre tempo de obra, contratação de profissionais, compra de materiais, entre outras questões. Os mitos vão surgindo, pois a experiência ruim (ou não) em uma reforma, não necessariamente será a mesma em outras”, comenta. Acompanhe os tópicos levantados pela profissional.

1 – Economia de tempo (pular o planejamento e começar a obra) – Mito

Economizar tempo é um ponto bem relativo em obras. Neste projeto assinado pela arquiteta Marina Carvalho, o planejamento foi seguido à risca. Assim, o antes e depois, ilustrado nas imagens, levou o tempo necessário, sem extrapolar o prazo previsto para a conclusão | Fotos: Evelyn Müller

Esse é um dos principais mitos relacionados às obras, uma vez que, com o desejo de viverem a finalização, muitas pessoas optam por ‘pular’ a fase de planejamento. Mas Marina acende o alerta vermelho sobre esse tema e enfatiza que, um projeto planejado ‘no papel’ transmite clareza, tranquilidade e assertividade. “Digo por experiência: tudo o que nosso escritório planeja, o cliente tem total possibilidade de analisar e compreender como o projeto será, desde o seu começo e todo desenrolar da execução”, explana a arquiteta. De acordo com ela, tudo o que aparentemente é ‘economizado’ com a ausência da programação, é gasto mais adiante com a refação e o aumento de gastos com compra de materiais. “Por fim, o resultado pode ser duvidoso”, alerta.

2 – O barato sai caro – Verdade

Investir em bons materiais e profissionais experientes não encarece o projeto, pois sem qualidade as chances de perda de dinheiro e tempo aumentam. Na cozinha deste apartamento, a arquiteta Marina Carvalho substituiu o revestimento original (foto antes), instalado pela construtora, e investiu na marcenaria planejada de cor menta. O resultado foi a satisfação de seus clientes que usam todos os dias a cozinha que sempre sonharam | Fotos: Evelyn Müller

Infelizmente essa é uma afirmação verdadeira. Para a profissional, não existe a possibilidade de ajustar prazo, preço e qualidade ao mesmo tempo. Se a decisão for priorizar a qualidade, por exemplo, é muito provável que haverá um aumento de custos e prazo mais extenso. No contraponto, um tempo mais enxuto implica em pagar mais caro e, mesmo assim, não usufruir da qualidade. “Assim como na vida, é impossível conquistamos tudo de uma única vez. Há de se escolher um ponto, em detrimento do outro, para ser elaborado e, como resultado, teremos todos ao final”, racionaliza.

3 – Prazo da obra (sistema construtivo mais rápido) – Mito

Em uma obra, seja ela de construção completa ou reforma, os prazos devem ser respeitados, mas acelerar implica em alguns prejuízos. No espaço gourmet deste apartamento, a arquiteta Marina Carvalho seguiu cada etapa para que o ambiente atendesse as necessidades de seus clientes. | Fotos: Evelyn Müller

O prazo de obra não será realmente menor em função de algumas escolhas, como no caso do drywall para substituir a alvenaria. Em via de regra, é comum os clientes compreenderem que o sistema de construção com chapas de gesso economiza plenamente o tempo da obra, em função de tantos benefícios difundidos no mercado por conta da tecnologia. Em uma visão global, a arquiteta Marina Carvalho exemplifica dizendo que o drywall economiza tempo na construção, mas não economiza tempo na demolição. “Se formos considerar apenas o prazo de demolição, juntando com todas as outras fases de uma obra, é o prazo mais curto. Portanto, independente se o imóvel é feito de drywall ou não, isso não interfere no prazo de entrega do projeto”, explica.

4 – Obra sempre dá problema – Verdade

Antes e depois de um banheiro executado pela arquiteta Marina Carvalho: nas obras, uma intercorrência ou outra pode aparecer, mas o gerenciamento de um profissional coopera para sua resolução e diminuição dos impactos. Com sua experiência, as questões de hidráulica e elétrica são facilmente solucionadas em seus projetos

Embora tudo seja milimetricamente estudado, há sempre uma pequena margem que abrange alguns problemas de percurso. Entretanto, aquilo que é facilmente gerenciado pela equipe do seu escritório, torna-se uma dor de cabeça se o proprietário resolveu capitanear sua própria obra. “Em alguns momentos, diferentes equipes estão trabalhando simultaneamente e, diante de tantos processos, muitos deles até mais artesanais, é preciso um acompanhamento muito próximo para que os problemas não aumentem e sejam resolvidos logo no início”, orienta Marina. Esse cenário pode acontecer tanto em um imóvel recentemente entregue pela construtora, como também em maior parcela naqueles mais antigos, onde não se sabe completamente sobre as instalações realizadas há décadas, por exemplo.

5 – Reforma sem arquiteto sai mais barato – Mito

O profissional de arquitetura possui todo o conhecimento para realizar as demandas sugeridas pelos clientes. Na área social deste apartamento, a arquiteta Marina Carvalho conseguiu integrar os ambientes de forma funcional, situação que seria bem mais difícil sem o auxílio de um profissional à frente do projeto. | Fotos: Evelyn Müller

Em um primeiro olhar, a economia pode ser latente, porém mais adiante a contabilidade começa a aparecer, já que o cliente não possui todas as todas as informações necessárias sobre o melhor material e o melhor custo x benefício para uma obra eficiente, entre outras ocorrências. Não adianta comprar um material caro e não ter uma boa mão de obra para executar, levando a danos ou perda do material. “O arquiteto tem o conhecimento de todas as informações e consegue direcionar muito bem o caminho para o cliente, fazendo com que ele economize tempo e, principalmente, dinheiro”, conclui Marina.

Sobre a arquiteta Marina Carvalho

Graduada pela faculdade de Arquitetura e Urbanismo, com MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Projetos na Fundação Getúlio Vargas, no início de sua carreira, Marina de trabalhou no Estúdio Penha, e, posteriormente, com Arthur Casas, onde ocupou por muitos anos um cargo de coordenadora em uma das maiores incorporadoras da América Latina. Esta etapa foi importante em sua carreira pois lhe deu a percepção de que sua verdadeira realização só viria quando pudesse levar às pessoas tudo em que eu acreditava.

A decisão de montar seu próprio escritório aconteceu após passar uma temporada morando em Londres, o que aumentou sua inquietude. Marina, que acumula cursos em seu currículo, entre eles, o técnico de Design de Interiores do Senac, entre outros (iluminação, fotografia, paisagismo, cenografia), optou pela liberdade de fazer aquilo em que acreditava por meio de um projeto autoral.

Atualmente a arquiteta trabalha no escritório que leva o seu nome, Marina Carvalho Arquitetura. Para ela, perceber nos olhos do cliente o sentimento de alegria e satisfação no dia da entrega é o que a faz acordar feliz todos os dias.

www.marinacarvalho.com
(11) 4324-4555
@marina.carvalho.arquiteta

Fonte: Da Redação/Assessoria

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